quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Informações (Padre Rufus)

Padre Rufus Pereira é um padre católico e exorcista de Bombaim, Índia. É sacerdote na Arquidiocese de Bombaim, Índia. Estudou Filosofia, Teologia e Sagrada Escritura em Roma, onde foi também ordenado em 1956. É doutorado em Teologia Bíblica.
Durante vários anos serviu como diretor de quatro escolas secundárias em Mumbai. Além de pregador de retiros, conferencista e professor de Bíblia, ele é também editor da Revista Nacional Carismática da India “Charisindia”. É professor de Sagrada Escritura em cursos de pós-graduação em vários Institutos Teológicos Pontifícios. Conheceu a Renovação Carismática Católica (RCC), em 1972, logo quando esse movimento eclesial teve início na Índia. Foi designado pelo Arcebispo Cardeal Gracias para se dedicar exclusivamente a esse movimento. Desde então atua pregando em encontros, retiros e missões por todo o seu país e também pela Ásia, África, Europa e em alguns lugares na América Latina, como o Brasil, onde esteve várias vezes, inclusive na Comunidade Canção Nova. Padre Rufus também é diretor do Instituto Bíblico Carismático Católico. Foi recentemente integrado ao International Catholic Charismatic Renewal Services (ICCRS), em Roma, como o responsável mundial pelo ministério de cura e libertação.
Em 1994 foi escolhido como vice-presidente da Associação Internacional de Exorcistas, que foi iniciado em 1993, e em 1995 iniciou a Associação Internacional para o Ministério de Libertação, onde hoje ocupa o cargo de presidente desta e de vice-presidente da Associação Internacional de Exorcistas. Ele realiza exorcismos no mundo inteiro e tem sido o catalisador para trazer os leigos no ministério de libertação e uma cooperação mais estreita da Igreja Católica com tais grupos, além de publicar vários artigos bíblicos e teológicos, especialmente, sobre evangelização e cura.


sábado, 5 de novembro de 2011

O que é a Castidade?





Quando São Francisco e Santa Clara escreveram, no século XIII, que os seus Irmãos e Irmãs iam viver o Evangelho em castidade (além de vivê-lo em obediência e sem propriedade) entenderam que os frades menores e a as clarissas eram pessoas que não iam se casar. Sabendo que tanto Francisco como Clara tinham uma visão tão positiva das coisas, como é que a gente deve entender, hoje, a proposta que eles nos fizeram?

Será que ainda tem sentido falar em castidade hoje? Não é coisa do passado, em um tempo em que o sexo parece que se tornou tão necessário e, ao mesmo tempo, tão banal? Ainda haveria pessoas capazes de fazer essa renúncia?

Sim, o que Francisco e Clara têm a nos dizer é muito positivo e eu acho que hoje todo mundo está precisando ouvi-los, não só os frades menores e as clarissas.

O que a castidade não é...

Para começar, a castidade pode até incluir uma renúncia ao casamento, mas nem sempre. E, com toda a certeza, não é uma renúncia à sexualidade. Deus nos fez homens e mulheres e nós o somos sempre e em tudo, sem a menor possibilidade de renúncia. Aliás, sem a menor necessidade de renunciarmos a nada disso. Castidade não é ter uma visão negativa do sexo, muito pelo contrário.

Como, por uma questão de preguiça mental, muitas vezes a gente prefere se prender a fórmulas, já houve tempo em que muitas pessoas pensaram que viver a castidade consistia em se trancar em um convento atrás de grades, usando roupas medievais que escondiam até o pescoço. Como já se ensinou que os castos nunca dançavam e, quando tinham que cumprimentar alguém, só o podiam fazer formalmente, sem dar mais do que a mão. Sim já se pensou que os castos tinham que tentar ignorar o corpo e viviam um cerceamento, uma diminuição da pessoa. A virgindade corporal já foi divinizada como um tabu, isto é, como uma lei que todo mundo tem que cumprir mesmo sem saber porque ela existe. Porque se atribuía tudo isso à vontade de Deus.

Já houve tempo, e ainda há lugares em que, fora do mundo cristão, se afirmou que o corpo só pode ter sido criado por um deus do mal. No mundo cristão, muitas vezes preferiram falar na ação do demônio.

O que a castidade é...

Neste trabalho, nós queremos mostrar que a castidade é uma visão muito mais rica e aberta da sexualidade: é uma visão positiva do amor, que valoriza o corpo e o sexo. Aliás, mais do que isso, é uma visão criativa e libertadora da afetividade.

E queremos mostrar que isso não é nenhuma novidade, pelo menos para os que sempre souberam ler com a mente aberta a Palavra de Deus que está na Bíblia e que foi vivida, continua a ser vivida, por todas as pessoas que se abriram ao Deus do Amor. O livro do Cântico dos Cânticos vai ser a referência fundamental de toda a nossa reflexão, porque viver a castidade é viver, pessoalmente e como Igreja, a aventura do amor de Deus.

Uma nova proposta

Se há alguma novidade no que vamos apresentar ela está em uma nova maneira de falar sobre o amor, sobre a liberdade, sobre o uso do corpo, sobre as nossas amizades e relacionamentos. São Francisco e Santa Clara de Assis traduziram para a linguagem do século XIII a plenitude de vida que Jesus Cristo veio trazer ao mundo dois mil anos atrás. Nós vamos aproveitar o que eles souberam viver para ver se conseguimos falar aos homens e às mulheres que estão entrando no terceiro milênio depois de Cristo.
Eu acho que a proposta cristã foi renovada de uma maneira muito bonita pelo Concílio Vaticano II que, nos anos sessenta do século XX começou lembrando que nós todos somos um Povo amado por Deus e que está caminhando para Deus. E deixou claro que caminhar para Deus é caminhar para o Amor, porque, como lembrou São João em sua primeira Carta, 'Deus é Amor'.

Na visão do Vaticano II, um Povo que está caminhando para o Amor, está aprendendo a amar, porque, na vida eterna, é só isso que nós vamos fazer: Amar a Deus, amar a todas as pessoas, ser amados por Deus, ser amados por todas as pessoas.

Foi dentro dessa visão que o Concílio também renovou a sua maneira de entender as pessoas que vivem em castidade por voto. Fazer um voto é comprometer-se a dar um presente a Deus, evidentemente a dar um presente com imenso amor. E esse presente não é a renúncia ao amor e sim o testemunho do amor eterno.

Comprometer-se com a castidade, na proposta da Igreja do século XX é ser, no meio do seu Povo, uma pessoa, ou um grupo de pessoas que provam, por seu exemplo e por sua alegria, que aquele amor da eternidade vai existir mesmo. Tanto vai existir que até já existe, para quem está vivendo a Castidade.

Livres para amar

Por isso, castidade é liberdade para amar. Uma liberdade sem limites para um Amor sem limites.

Depois de ter passado mais de quarenta anos cultivando o coração para ouvir pessoas - tanto pessoas consagradas a Deus com o voto de castidade, como pessoas casadas mas de uma fé cristã assumida, e até pessoas com outros pontos referenciais de vida, tenho que concluir que todos sonhamos com a liberdade para amar, mas muito poucos estão conseguindo vive-la de fato.

Como Francisco e Clara de Assis souberam fazer isso muito bem, nós vamos pedir a ajuda deles na caminhada que queremos abrir, neste caderno e em nossa vida, para sermos cada vez mais livres para amar.

Francisco e Clara de Assis quiseram viver com simplicidade o Evangelho. Por esse caminho, Deus os ensinou a estabelecer uma ponte entre o 'Cântico dos Cânticos' do Antigo Testamento e a Carta sobre o Amor, escrita por São João no Novo Testamento. Aprenderam, e muita gente já aprendeu com eles, como é que nós podemos acompanhar Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, cantando o hino da imortalidade.
(Prof° Felipe Aquino)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Em Busca da Castidade

Muitos jovens cristãos me fazem esta pergunta. É grande a luta do jovem cristão contra esse vício; mas essa luta agrada muito a Deus porque a pureza é uma grande virtude. É um dos principais problemas enfrentados pelos jovens cristãos; não é indício de distúrbio de personalidade nem de problema mental. É um problema muito antigo na humanidade; já o “Livro dos Mortos”, dos egípcios, condenava essa prática por volta do ano 1550 antes de Cristo.
Da mesma forma, pelo código moral dos antigos judeus, era considerado pecado grave.
Há homens casados que continuam a se masturbar. Isso mostra que o vício da juventude continuou e prejudica o casamento.
Embora as aulas de “educação sexual” ensinem que a masturbação seja “normal”, e até necessária, na verdade é contra a natureza e contra a lei de Deus. É o uso do sexo de maneira egoísta, fora do plano de Deus. O sexo é para a união do casal e geração dos filhos. Na masturbação isso não acontece.
A Igreja ensina que esse é um ato desordenado. “A masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado” (Catecismo da Igreja Católica, §2352).
O jovem e a jovem cristãos devem lutar contra a masturbação, com calma, sem desespero e sem desânimo, sabendo que vão vencer essa luta com Deus, na hora certa. Para isso algumas atitudes são importantes:
1 - Tenha calma diante do problema. Você não é nenhum desequilibrado sexual.
2 - Corte todos os estimulantes do vício. Jogue fora todas as revistas pornográficas, livros e filmes eróticos. E não fique olhando para o corpo das moças ou dos rapazes, alimentando a sua mente com desejos eróticos. Deixe de assistir a filmes e programas pornográficos ou excitantes (tv, internet, filmes, etc.). Sem essa vigilância, você não conseguirá deixar o vício.
3 - Faça bom uso de suas horas de folga. Aproveite o tempo para ler um bom livro, praticar esportes, sair com os amigos, caminhar, entre outros. Não fique sem fazer nada, especialmente na cama, pois “mente vazia é oficina do diabo”.
4 - Não desanime nem se desespere nunca. Se você cair, levante-se imediatamente, peça perdão a Deus, de imediato, e retome o propósito de não pecar. Não fique pisando na sua alma e se condenando. Confesse-se logo que puder, não tenha vergonha, o padre não se assusta mais com isso. Peça a ajuda dele.
5 - Alimente a sua alma com a oração, a Palavra de Deus e os sacramentos da Igreja. “Mosca não assenta em prato quente”. Consagre-se todos os dias a Nossa Senhora e a São José, pais da castidade. Não deixe de rezar o Terço. Se puder, comungue sempre.
6 - A receita de Jesus é “vigilância e oração” para não pecar. “A ocasião faz o ladrão”, ou ainda: “Quem ama o perigo, nele perecerá”.
(fonte:Site Canção Nova)

Santa Maria Gorreti e a Catidade.

 Em tempos onde o mundo tem incetivado tanto a juventude a viver uma vida de sexo e promisquidade, posto a historia    vida e a oração de uma jovem que perdeu sua vida, mas não se entregou ao sexo e viveu a castidade.


Vida de Santa Maria Goretti

Foi um quente e úmido dia no início de Julho.
Após a refeição, Maria Goretti voltou para a seu trabalho, fazia costuras.
Ela estava apenas com onze anos, mas seu pai, Luigi Goretti, havia morrido e sua mãe e irmãos tiveram de trabalhar nos campos, de modo que a menina esteve a cargo das demais funções.
Viviam perto de Anzio, Itália, em uma casa que partilhou com Giovanni Serenelli, um viúvo, e seu filho, Alessandro de dezenove anos.
Este dia Giovanni sentou para descansar, dizendo que ele estava doente, no fundo das escadas que levam ao local onde eles viviam.
Alessandro foi levado, pela beleza de Maria e por algum tempo tentou seduzi-la.
Ele falou obscenidades para ela, fez sugestões e indecências ameaçou matar Maria e sua mãe se ela dissesse a ninguém.
Alessandro desceu do carro de bois que o levava e falou com o pai que estava cochilando ao pé da escada e subiu para a casa.
Ele não disse nada a Maria e foi para seu quarto.
Ele saiu e insistiu com ela, mas ela não respondeu, pois ela costurava.
Estava furioso e ele agarrou a menina e a arrastou para a cozinha e chutou a porta fechada.
Ela lutou quando ele disse-lhe a sua intenção.
Ela chorou, "Não.
É um pecado.
Deus não quer isso.
Você vai ir para o inferno!".
Alessandro ficou ainda mais indignado com a sua resistência, levantou uma faca e ameaçou-a.
Ela disse: "Não, não!".
Assim ele a atingiu com a faca.
Ela gritou por socorro, mas a porta estava fechada e ninguém ouviu.
Ela caiu no chão e, em seguida, arrastou-se até porta.
Ele esfaqueou a menina mais seis vezes.
Deixou cair a faca e ele correu para seu quarto e fechou a porta.
O pai de Alessandro, dormindo, não ouviu Maria, mas ele acordou com o forte choro dos bebês.
Ele saltou, encontraram Maria, em uma piscina de sangue.
Maria do corpo foi horrivelmente dilacerado.
Foi um milagre que ela ainda estava viva.
Ela mal podia respirar.
Sua mãe desmaiou.
Eles perguntaram que fizeram esta coisa terrível, ela sussurrou: "Foi Alessandro.
Ele tentou fazer-me algo que era um pecado.
Mas ele não podia fazer-me fazê-lo.
Ele não podia.
Eu não iria deixá-lo.
Ela foi levada para o hospital em uma cidade vizinha.
A polícia chegou para prender Alessandro.
Uma multidão de revoltados agricultores cercaram a casa.
A polícia enviou para mais guardas para levá-lo embora.
A multidão queria matá-lo no local.
Os médicos notaram com espanto que a menina ainda estava viva.
Seu corpo estava coberto com o sangue.
Disseram que era um caso desesperado.
Chamaram o padre.
Alguém disse, "Ela é um anjo.
Maria estava queimando em febre e sofrimento, mas ela disse, "Estou bem.
" Sua mãe, em lágrimas, deu-lhe o crucifixo para beijar e que confortá-la.
O capelão e abençoou uma medalha que foi pendurada em torno de seu pescoço em uma fita verde.
Ela beijou a medalha vezes.
Ela perdoou Alessandro, como ela recebeu fervorosamente Sagrada Comunhão pela última vez.
Ela disse, "Ele é Jesus, a quem verei em breve no céu.
A dor piorou.
Quando a sua querida mãe lhe pediu para rezar por todos eles, ela já não podia falar, mas os olhos dela disseram que ela iria fazer isso com prazer.
E então, Maria Goretti morreu.
No funeral, orando por ela, quase todos pediram a ela para orar por eles.
Esta menina, linda no corpo e na alma, foi canonizado pelo Papa Piu XII em 24 de junho de 1950.
A mãe dela estava presente.
Sua festa é dia 6 de Julho.
Desde sua morte, Maria foi o instrumento de muitas curas e milagres, incluindo a conversão de seu assassino.
Maria Goretti é um excelente modelo e intercessora para a juventude de hoje Católica, confrontada com um mar de imoralidade que derramou-se no mundo moderno pela mídia.
Ela oferece as crianças e os jovens, um refúgio, proteção, um espírito sereno e da profunda alegria dos puros de coração.
Foi um quente e úmido dia no início de Julho. 


Oração
Oh! Santa Maria Goretti, que, reforçada pela graça de Deus, não hesitou, mesmo na idade de onze para lançar teu sangue e sacrifício da própria vida para defender a tua pureza virginal, olhai graciosamente sobre a infeliz raça humana, que se desvia muito longe do caminho da eterna salvação.
Ensina-nos a todos, e especialmente a juventude, com coragem e presteza que devíamos fugir por amor de Jesus de tudo o que possa ofender ou manchar as nossas almas com o pecado.
Obtenha para nós a partir de nosso Senhor vitória na tentação, conforto nas tristezas da vida, e a graça que fervorosamente imploro-te (insira aqui intenção), e possamos desfrutar um dia da imperecível glória do céu. Amém.

O Tempo de Deus

Tudo na vida tem um tempo e com as coisas de Deus nao são diferente.
Muitas vezes somo impacientes e não sabemos espera o tempo de Deus queremos tudo no nosso tempo e do nosso jeito, mas não e bem assim que as coisas funcionam, as vezes nos é nescesario espera para melhor desfrutar quando receber aquilos que desejamos.
Santo Agostinho nos diz que Deus as vezes demora em nós anteder para que desejamos mais ardemente oque queremos e quando recebermos podemos dar o devido valor, pois se recerbermos o que desejamos com facilidade não  dariamos o valor devido.
A espera também nos amadurece e nos aproxima de Deus, pois a espera gera a paciência um virtude muito admirivel e que ajuda muito na  intimiadade com Deus e  no  nosso crescimento espiritual.
Saber espera o tempo de Deus e   dizer sim ao seu plano de amor em nossas  vidas, Deus te ama e não que ter ver sofrer se ele não te deu  ainda oque você pede e porque ele te ama e sabe que ainda não é a hora de você receber oque pede pois,pode ser que se você recer nesse momento isso não te será bom.
Uma coisa e importante saber também, quanto mais Deus demora mas ele capricha para te dar,pode ter certeza se você souber espera na hora que ele te der oque esta   pedindo você será   muito mas feliz  se recebece agora e sabera desfruta como deve.
Se Deus pede para você espera e porque isso não e o mais impostante para você agora e que também você tem todas condições possiveis para espera,afinal ele não te dar um fardo que nao consiga carregar.
O tempo de Deus e diferente do nosso, que  possamos espera esse tempo com paciência e perseverantes na sua promessa que sempre se cumpre e  nos dá  oque é e melhor para nós.
Senhor dai-me a graça de saber espera vosso tempo para que quando receber oque vos peço seje mas feliz e mas fiel a ti.
Amém 

Espera no Senhor



  Quando cremos e confiamos verdadeiramente nesse Deus, nada pode contra nós, é mesmo como o salmista nos diz: "pode um exército se acampar contra mim, meu coração não teme."(Sal 26,3), e mergulhando nesse Salmo fui sendo invadida pela certeza de que Deus está comigo, que Deus é comigo, que Deus cuida de mim, me livra e me salva de todo mal. Então, questionei-me:
Por que tantas e tantas vezes tenho medo? Por que tantas e tantas vezes estaciono diante das dificuldades?
E mergulhada nesse Salmo, fui percebendo que, muitas vezes, não confio em Deus, não me abandono e não espero Nele que TUDO pode!
Muitas vezes, senão na maioria, somos levados a confiar em nós mesmos, em nossas capacidades, nas pessoas, menos em Deus, e qual o resultado disso? O desespero, a intranqüilidade, a ausência da paz, aquilo que é contrário ao que o salmista nos traz "...meu coração não teme!"
Diante dos nossos problemas, das nossas dificuldades e limitações, das contrariedades próprias do nosso dia-a-dia, ao invés de nos desesperarmos, precisamos ter um coração que nada teme, mas que confia, e porque confia, se abandona, e se abandona, porque ama, e porque ama, espera... e espera, porque vê além.
No meio da tempestade não conseguimos enxergar nada além dos pingos fortes da chuva, somente quando ela se acalma é que conseguimos ver. É como o alpinista, ele vai escalando, escalando e, quando encontra uma pedra aqui, precisa buscar outro caminho, escorrega ali, precisa recomeçar, sem desistir.
E por que ele não desiste? Porque ele precisa chegar ao pico, para ver além, para ver o que há por trás daquela gigantesca montanha.
Mas, se diante da primeira pedra, do primeiro escorregão ele desistir, ficará frustrado, será um fracassado e jamais colherá os frutos dessa árdua escalada. Do mesmo modo acontece conosco, as dificuldades e contrariedades vão nos atingindo, nos envolvendo e não podemos parar, precisamos ter um coração firme, que não teme, mas que, diante de cada escorregão, de cada pedra, é capaz de crer e confiar em Deus, que TUDO pode e que tem o controle de todas as coisas.
Foi quando, meditando esse Salmo, saltou aos meus olhos esse versículo "Espera no Senhor, sê forte, firme-se teu coração e espera no Senhor!"
É uma ordem. É preciso confiar e fortificar o nosso coração! Que tipo de alpinista queremos ser? O que diante das dificuldades próprias logo desiste ou aquele que, mesmo com tantas dificuldades, vai em frente? E vai em frente, porque confia, porque sabe que quem espera, vê além. Este é o chamado de Deus para mim e para você, nesse dia e diante daquilo que vivemos: “Esperar no Senhor”
Fortifique o seu coração, creia que é Deus quem cuida de você, mesmo se um exército se acampar ao seu redor, não temas, o Senhor defende a sua vida! Espere no Senhor, deixe a tempestade acalmar, aí sim, após a tempestade, você colherá os frutos dessa escalada, que é a nossa vida. 
O Senhor o chama a ser alpinista, a escalar, escalar, escalar e assim, tocar o Céu. É uma conquista, leva tempo, exige esforço, mas o caminho é sempre ter um coração firme que confia e espera no Senhor.